quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

¿Seré loco por ti?




       Está chegando o melhor momento da temporada para este humilde blogueiro. Vai começar a Libertadores de América, o melhor torneio do mundo (os europeus que me desculpem...). Mas já não começou? Para mim, esses primeiros jogos seguem sendo uma classificação para o torneio. De qualquer forma, são um aperitivo para quem quer ir se ambientando ao clima desta competição continental.

        Algumas considerações a fazer sobre o tema:

       Adoro o futebol mexicano, mas acho uma sacanagem que eles tenham o direito de disputar 2 torneios internacionais, a Concacaf e a Libertadores. Que disputem um ou o outro, não os dois. A grande solução encontrada pelos queridos cartolas latinos foi a de que, no caso de um clube do México ir à final, se for campeão, não irá ao Mundial de Clubes. Ótimo, não? Eu, particularmente, adoraria que eles continuassem disputando a Libertadores, pois fortalecem muito a competitividade do torneio.

       Além disso, que história é essa de os clubes que desistiram da competição no ano anterior por causa da Gripe A entrarem diretamente nas oitavas-de-final? Será o lobby da Fox Sports tão grande assim? Não sei dizer...

      Apesar dos pesares, continua sendo uma delícia acompanhar a querida Liberta. Que venham os grandes jogos!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Penalidade máxima para quem?

      

Tirado do blog cartoonices.wordpress.com de António Sabão



       Vou tratar neste post sobre um tema recorrente nas discussões sobre futebol: o pênalti. Devido ao contexto atual de competições (Copa SP de Futebol Júnior e Copa Africana de Nações), tenho tido a oportunidade de acompanhar diversos confrontos decididos por tiros livres da marca da cal, mais conhecidos por penalidades máximas e, mais conhecidos ainda, por pênaltis. Minhas impressões sobre o tema talvez sejam um pouco controversas para muitos. Creio que qualquer jogador que esteja atuando de forma profissional (aqui uma observação pertinente: os jogadores da famigerada copinha são praticamente profissionais para os padrões atuais do futebol) não tem o DIREITO de desperdiçar uma cobrança de pênalti. Puxa vida (pra não dizer outra coisa), o próprio nome já diz: é uma penalidade máxima para o time adversário. O jogador tem um tiro livre direto, contra o goleiro apenas, a 11 metros do gol, que tem 7,32 metros de largura e 2,44 metros de altura. Um atleta que, supostamente, tenha treinado o mínimo de fundamentos quando estava sendo formado, não pode perder uma chance dessa. Esse é um recado para os garotos do Santos e para tantos outros que perdem essas cobranças.  

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ano Novo, velhas discussões...



      Começa mais uma temporada no futebol brasileiro. São retomadas, como sempre, as discussões sobre os campeonatos estaduais. "Acabem com os estaduais!", dizem alguns; "Não deixem o romantismo morrer!", dizem outros. A questão é, e isso parece ser um consenso, que não pode continuar como está. Falo isto de maneira geral, já que o que se vê há algum tempo são brigas e mais brigas sobre regras mal escritas (e de uma criatividade incrível, como o campeonato paranaense de 2009), campeonatos inchados, pré-temporada reduzida, entre outras coisas.

       Eis que este que vos bloga tem uma proposta.

       E se fizéssemos um estadual que durasse o ano inteiro? Antes que joguem os tomates, me explico: os clubes menores tem muitas vezes o estadual como única competição na temporada inteira. Pode-se criar uma fase classificatória, englobando todos os clubes do estado (que não estejam envolvidos em competições importantes), que dure toda ou grande parte da temporada. Cinco clubes podem sair dessa fase para disputar uma fase final com outros cinco clubes, que seriam os melhores do estado, no início da temporada seguinte. Essa seleção pode ser feita por meio de um ranking regional, talvez. Tendo dez clubes, é feito um torneio de um mês, com dois grupos de cinco, classificando-se os dois melhores de cada grupo para a fase semifinal. Assim cria-se um torneio atraente, com clássicos regionais e de tiro curto. Na fase final, são jogadas seis partidas.

       E você (sim, você que provavelmente vai ler isso porque eu pedi)? Tem alguma proposta? Quer esculachar a minha? Sinta-se em casa.